Voyeur é o que olha... é o público. Designado a partir de quem assiste. O que o ambiente fornece – em seu contexto mais amplo – inspira na performance, principalmente o olhar (-me), sendo o mais precioso para o trabalho. Numa estética de dança “tribal fusion” e suas fusões, o intérprete traz uma percepção diferenciada para a “dança tribal”, levantando questões da sensualidade em movimentos que desvinculam de pensamentos arcaicos. Tendo como um ato cultural do oriente, o despir dos sete véus na lua de mel, são demonstradas sete cenas estruturadas no espaço, desnudando à cada uma, levando o público a sentir, ouvir e admirar o corpo através do voyeurismo.